quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O grande dia - 7º dia

ATENÇÃO: Leia primeiro o 6º dia

Preparem-se! Nesse dia 18 de novembro de 2008 muita coisa aconteceu. Não consegui escrevê-lo todo hoje. Estou exageradamente cansada. Um pouco de sensação de um ano atrás.

Acordamos ainda esperançosos que tudo poderia mudar. Estava bebendo mais água ainda e tentava ficar mais quieta. Mas com as dores era impossível. Essas dores atrapalharam muito meu repouso. Cada acocorada que eu dava, era um fluxo de líquido que saía.

Rebeca e minha mãe deram uma geral lá em casa. Arrumaram/limparam tudo. Cuidaram da enorme trouxa de roupa suja. Rebeca resolveu um monte de coisa pra mim. Minha mãe lavou as roupinhas da Kyara. Eu não tinha cabeça pra nada. As duas cuidaram muiiiito de mim. Bastava eu pensar em alguma coisa que elas traziam pra mim.

Consegui conversar com Quésia pra fazer o US hoje. (Estava marcado pra amanhã. Lembram?).

Adriano foi trabalhar de manhã e voltaria pra almoçar conosco e irmos fazer o US.

Eu estava cansada e com sono. Rebeca me fez uma massagem tão maravilhosa que eu apaguei. Ainda hoje me emociono com o carinho todo que recebi dela. Com o toque de paz que ela me proporcionava. Foi fundamental essa rede de apoio que eu tinha ao meu lado.

Durante todos esses dias compartilhávamos tudo que acontecia com vários profissionais que conhecemos pelo Brasil a fora. Muitos elogiavam a conduta. Diante do quadro, a cesárea era mesmo indicada.

Mas eu não ia me render a ela tão facilmente assim. Precisava ter certeza mesmo que não havia mais nada a fazer. Olhava pra Rebeca com a pergunta nos olhos: "Vai ter que ser cesárea mesmo?" e ela me respondia com os olhos: "Não vejo outra saída. Queria que acontecesse um milagre!"

Tomei a eritromicina por volta de 6h e depois não tomei mais. Almoçamos e fomos encontrar com Quésia. Dri e Rebeca, meus fiéis escudeiros! rsrs Fui no carro sentindo dores. Esperamos o horário do US com dores. Quando estava perto da hora de entrar, as dores estavam mais leves. (Era a danada da eritromicina mesmo! O efeito dela estava acabando..). A moça chamou meu nome. Agora é a hora do vai ou racha! Entramos todos.

Quésia passava o aparelho de US na minha barriga e eu torcia por uma boa notícia. Avaliou tudo e ia dizendo que estava bem (como das outras vezes). Sei que ela já tinha olhado o ILA mas penso que queria olhar várias vezes antes de dizer alguma coisa. Até que "Os quatro quadrantes estão praticamente secos" "Tem um pouquinho de líquido aqui" "0,9".

Perguntei pra Quésia o que ela achava. Ela olhou pra mim com uma carinha triste e querendo me consolar ao mesmo tempo. Olhei no olhos dela e antes que ela dissesse que era melhor eu conversar com o Lucas eu disse "Me diga o que você faria se fosse você! Ou se fosse uma paciente sua! Me diga como amiga!". Ela disse balançando a cabeça vagarosa e afirmativamente "Cesárea". Eu já sabia que ela diria isso. Olhei pro Dri e pra Rebeca e não precisamos dizer mais nada.

Saí da sala sentindo dores ainda. Liguei pra Míriam e contei tudo. Ela me tranquilizou e me sugeriu fazer a cesa no Hospital Clínicas. (A idéia anterior era o Vila da Serra, pois o Sofia estava lotado). Então ela contou que já trabalhou lá e que lá tem Banco de Leite e Mãe Canguru. Isso seria muito importante pra nós. Eu poderia fazer a internação toda pelo meu plano de saúde. Adriano ficaria comigo no apartamento. Teríamos um conforto e estaríamos num hospital Amigo da Criança. Combinei tudo com o Lucas e fomos pra casa arrumar as coisas.

A partir daí era mudar o astral. Minha princesa ia chegar! A decisão foi bem tomada e muito consciente. Agora era fazer a chegada dela ser o mais bela possível e a mamãe aqui ficar com o coração em paz. Coisa boa é o dia do nascimento de um filho! Uma euforia toma conta da gente! Minha empolgação retornou com força total e as dores diminuindo, mas presentes ainda. Avisamos a todos que a minha lindeza ia nascer e o universo começou a conspirar em volta pra dar tudo certo. Tiramos algumas fotos antes de sair de casa. Foi a despedida da barriga.

Chegamos ao HC: eu, Dri, minha mãe, Rebeca, Helinho e Mari (meus irmãos; passamos na casa da minha mãe para pegá-los). Tinha acabado de anoitecer. A internação foi um pouco complicada. Tinha que seguir uns protocolos do SUS porque o atendimento é prioritário do SUS. Depois de muita conversa e leva e traz de papelada, conseguiram me deixar subir com o Adriano. Encontramos com o Lucas e os preparativos pra cirurgia começaram. O hospital estava vazio. Acho que só tinha umas duas mulheres no pré-parto. Todos os enfermeiros/médicos muito atenciosos e gentis.

Logo depois, Winderson (namorado de Mari) e Míriam também chegaram. E um pouco mais tarde, chegaram Eliane, Camilo (meus sogros), Paty, Camila (minhas cunhadas) e Márcia (minha amiga).

Lucas saiu e voltou dizendo que a família buscapé já estava toda lá fora. kkkk Ele colocou todos pra dentro. rsrs Disse que conseguiu permissão pra dois acompanhantes ficarem comigo no bloco. Os outros ficariam no hall de entrada, no andar da maternidade. Escolhi Dri e Rebeca. Antes da cirurgia, Míriam entrou um pouco. Como a presença dela me faz bem!

Fomos pro bloco e eu querendo falar com a pediatra de todo jeito. Umas três se apresentaram como pediatras. Duas deviam ser residentes. Cada uma que chegava eu dizia que não queria que pingasse nitrato de prata na Kyara. Rebeca conversou com as enfermeiras pra deixar a luz baixa durante a cirurgia. Deixar só o foco aceso. Adriano tirava fotos e me dava todo carinho e apoio. Pedi pro Lucas para a cirurgia ser sem campo (aquele pano pregado numa espécie de varal que isola totalmente a gente da cena do nascimento). Começamos a conversar com a anestesista e falar sobre doulas, parto humanizado, etc.

Foi a maior dificuldade para aplicar a raqui-anestesia. Foram várias tentativas (depois minhas costas firam cheias de casquinhas-furinhos). O espaço entre minhas vértebras estava muito apertado (acho que era isso). Hoje eu acho que foi meu corpo mesmo que não queria aquela anestesia. Então foi dada a peridural. Na hora na aplicação tive uma sensação péssima. Eu senti meu corpo ficando quente, muito quente, da altura das costas pra baixo. Como se tivessem derramando um balde de lava de vulcão em cima de mim. Eu até reclamei na hora. A anestesista até assuntou. Mas passou logo, graças a Deus! Nunca ouvi ninguém relatar isso.

Depois me pregaram na cruz (como diz o Dri, kkkk, braços abertos, esticados, imóveis) e a cirurgia começou. O clima da sala estava ótimo. Uma penumbra gostosa e conversávamos todos sobre partos. A anestesista ficou admirada em ver uma cesárea sem campo (a 1a da vida dela). No início do papo ela tinha dito que não queria mais filhos, no final depois de tudo que ela ouviu/viu já estava até pensando na hipótese. hehehe

Me senti menos passiva com a peridural e também porque não tinha campo. Eu conseguia, pelo menos, sentir que acontecia alguma coisa: um processo de certa forma. Na cesárea da Mayara foi muito estranho. Eu não sentia absolutamente nada (raqui-anestesia) e com o campo eu nem sabia em que pé estava. Agora eu me sentia parte da cena.

Dri e Rebeca sempre comigo. (Veja o vídeo abaixo) Então o Lucas disse: "Estou com a mão no bumbum dela aqui!"."Vou te incomodar um pouquinho aqui, tá bom?" e deu uma empurradinha na minha barriga para baixo. "Quer levantar a cabeça pra ver?" Minha alegria era enorme! Estava um pouco apreensiva também. Temia Kyara ter que ser levada às pressas sem eu nem ao menos dar um cheiro. Dri ao meu lado e Rebeca filmando. Lucas foi descrevendo a saída dela "Bumbum saindo"; "Líquido nenhum mesmo!"; "Perninha"; "Bracinho"; "Vamo lá! Outro bracinho" "Cordão" "Puxa aqui" "Olha que menininha linda!" Ela saiu e veio direto pra mim. Que glória!!!! Era 21h40. Ficou um pouquinho no meu colo. Eu tentando me livrar daquele tanto de pano e do medidor de pulso preso no dedo. Olhava pra ela super emocionada e não acreditava. Era perfeita! Pequenina (mas nem tanto como imaginava), pouquinho cabelo, um chorinho gostoso. Nasceu como um bebê a termo. Super bem!




A pediatria levou-a para o bercinho ao lado e fizeram aqueles procedimentos horríveis de aspirar e tudo mais. Mas logo trouxeram-na de volta pra mim. Ela ficou um tempinho em cima do meu seio (pele a pele) e eu só admirando e não acreditando que aquilo era possível. Foi muito bom ter esse contato de amor nos primeiros minutos da vida dela. Afinal, as horas e dias subsequêntes não seriam tão fáceis.

Levaram minha pequena direto pro CTI pediátrico, já dentro da incubadora . Depois fiquei sabendo que quando ela passou lá fora, "a família buscapé" toda viu. Ficaram felizes em saber que tudo tinha corrido bem.

Antes de terminar a cesárea rolou um pequeno stress. A pediatra (devia ser a preceptora) veio explicar da "importância" do nitrato de prata (no ponto de vista dela). Eu ainda deitada, sendo fechada e ela fazendo um terrorismo gigante. Ela falou taaaanta coisa absurda do que poderia acontecer com a Kyara se ela não tivesse o bendito pingado nos olhos. E eu calma explicando que ela tinha nascido de cesárea e não precisaria do colírio de forma alguma porque mesmo se eu tivesse os tais microorganismos causadores da doença que o nitrato combate, ela não teve contato com o canal vaginal e etc. Por fim eu desisti de explicar e ela falou, falou, falou. No final ela disse que se não fosse mesmo pra pingar que deveríamos assinar um termo de responsabilidade. Eu disse sorrindo "Nós assinamos!" Ela fez uma cara de desesperada e olhou pro Adriano como que buscando alguém responsável nessa história e ele disse sorrindo "Nós assinamos!". Ela ficou furiosa e saiu. Nós rimos demais! hehehe

Outro fato muito melhor nessa cesárea foi que não tive que ficar em sala de recuperação nenhuma sozinha. Assim que terminou a cirurgia, subi pro quarto. Enquanto Rebeca e Dri trocavam de roupa, Míriam subiu comigo. Eu só pude ver todos da minha família quando eu saí do bloco e passei na sala de espera onde eles estavam. Também já estava tarde e no dia seguinte viriam me visitar melhor. Parei um pouquinho, deitada na maca mesmo. Abracei a todos. Ganhei beijos. Tiramos fotos. Estávamos muito felizes que a cirurgia tinha corrido bem e porque Kyara nasceu bem.

Mais tarde a pediatra veio ao quarto dizer como Kyara estava. Disse que nasceu muito bem com 1,935 Kg e 41 cm. Apgar 8/9. Não precisou entubar nem nada. Estava respirando com ajuda do CPAP apenas. Estava no soro. Não deu nenhuma previsão de alta pra não criar expectativa. Disse que em breve começaria dieta de leite materno pela sonda. Me orientou a procurar o banco de leite do hospital e ordenhar o quanto antes. (Eu já tinha colostro! :)) Disse que eu poderia descer para vê-la de cadeira de rodas, se eu desse conta. Reforçou que eu e Dri temos acesso irrestrito à UTI.

Dri foi lá vê-la e fez um pequeno vídeo na câmera pra eu ver como ela tava. Essa parte de ficar separada do bebê é péssima. :(

Achei a recuperação da peridural muito melhor que da raqui também. Fiquei menos "morta" da cintura pra baixo e recuperei os movimentos bem mais rápido.

Dri, Rebeca e eu ficamos conversando até umas 4h da manhã. Conversamos sobre tantas coisas: nossa infância, tudo que tinha acontecido nos últimos dias e como seria dali pra frente. O clima no quarto era tão bom.

Por fim dormimos de tão cansados, mas logo logo a Beca acordou pra ir embora pra casa. Aí ficamos só eu e Dri e eu definitivamente não consegui descer pra ver Ky. Teria que ficar pro dia seguinte mesmo. :-P

10 comentários:

  1. Polly,
    é emocionante ler todo este seu relato.
    como Deus é bom! e fez nascer esse anjinho(Kyara) toda perfeitinha! estou aqui lembrando daquela "bolinha carequinha" me deu uma saudadeeee!
    obrigada por me "dar" este anjinho!
    amo vcs♥ MUIIITO.

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  2. Parabéns pela força, Polly! Vocês foram abençoados em cada momento, em cada pessoa que participou dessa bela história de dores e nascimento... a vida é assim, né... Com dores e delícias... Vocês dão sentido e a vivem de forma plena! Felicidades!!!

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  3. Oi Polly, muito lindo e incrível este seu relato!

    Passei para lhe desejar um Feliz Natal cercada desta sua família linda! Que o Ano Novo venha repleto de saúde, paz e muitas boas realizações!

    Se Deus quiser, ano que vem nossas pituquinhas vão ser colegas novamente! Beijos

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  4. Ei doida!

    Obrigada por compartilhar essa história tão linda e esclarecedora. Mesmo nas dificuldades, Deus se faz sempre presente não é mesmo?

    Grande beijo a todos vcs, que 2010 seja um ano de muito amor, saúde e realizações pra essa família que tanto adoro!

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  5. È minha amiga...Depois que virei mãe de duas bênçãos, me pergunto onde está o meu tempo, além de serem divididos e preenchidos entre maridão e filhos?
    Mas esse é um tempo que espero estar sabendo aproveita-lo bem, na verdade gostaria muito de
    Chegar a idade “madura” com frases diferentes das que hoje em dia costumo ouvir dos avós.
    “Não consegui curtir nada dos meus filhos, principalmente quando ainda eram crianças... Trabalho, obrigações e tantos afazeres...”.

    Sinto-me feliz por perceber que se estou tendo este tempo para dedicar a você algumas palavras, minha querida Polly, é porque finalmente tenho aprendido administrar meu tempo.

    Amiga, li e reli seu relato algumas vezes e por fim desta última, consegui ler com calma, aproveitando e aprendendo um pouco mais com você sobre oque realmente é dar a luz.

    Quando Kyarinha deu o grito de liberdade dentro de sua barriga, penso que ela devia estar muito ansiosa para conhecer cara a cara, essa mulher corajosa, alegre e cheia de vida que a gerava.

    Relembrando o dia que sua bolsa rompeu e vc me contou ao telefone, não sabia se eu deveria sentir alegria ou medo, na dúvida, orei e coloquei seus sonhos e planos nas mãos do Senhor.
    Vc sempre tão entendida de tantos assuntos, coisas relacionadas à parto, trabalhos de parto, nascimentos de bebes...Essas coisas...

    E eu pensava... Foram meses compartilhando sonhos, idéias, desejando, preparando emocionalmente e fisicamente para ter o tão esperado parto natural, a viagem a Partolândia!
    Jamais conseguirei esquecer nossas conversas e o sonho da “dor” de parir!
    Chegava a ser até engraçado!

    Mas quando eu me via conversando com você sobre o rompimento pré-coce de sua bolsa e orei, meu coração se encheu de paz e alegria, porque embora vc quisesse muito entrar em trabalho de parto, sentir contrações e parir naturalmente, eu sabia que o mais importante era Kyara nascer bem e para isso precisaria estar em sintonia com ela e isso não demorou muito. Com o passar dos dias, Deus foi trazendo paz e conforto ao seu coração, restaurando a alegria de vivenciar mais uma vez o nascimento de um verdadeiro milagre gerado através de você.

    Polly, o parto da Kyara foi lindo e perfeito, assim como o de Mayara, porque mesmo com todas as intervenções, dificuldades enfretadas, vc e o Dri sempre estiveram juntinhos em amor, fazendo com que o milagre da vida, este presente precioso de Deus chegasse a vocês de alguma forma.
    E mesmo que tudo pareça contrário em certos momentos de nossas vidas, como estações, passamos pelo inverno que é frio e as folhas ficam tão secas como se estivessem sem vida, mas no tempo certo a primavera chega e com ela a alegria das cores, as lindas flores!

    Parabéns por ser essa mãe tão amorosa, dedicada, especial.
    Por ser essa mulher “grande” Corajosa e ao mesmo tempo doce e menininha dos olhos de Jesus.

    Beijinhos e feliz 2010...Felicidades, sempre!
    Tùlia.

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  6. Tá, agora posso escrever, embora tenha lido seu relato a quase 1 hora. Li e fui ali no banheiro, ficar um pouco sozinha.
    Li todos os dias relatados.
    Voltei para ler alguns trechos.
    Selecionei alguns pra pensar neles em momentos importantes.
    E quero dizer que poucas vezes vi um exemplo tão lindo de garra, persistência, coragem e, acima de tudo, consciência. Vi sua filha nascer e quero te agradecer pela oportunidade de ver isso; quero agradecer por compartilhar essa experiência cujo adjetivo não me vem agora à mente e que é muito mais que intensa.
    A sensação que eu tenho é que você pariu a múltiplas mãos. Se abriu em 3 lugares: útero, barriga e espírito. Um parto coletivo: doulas, médicos, marido, você e Kyara.
    Olha, já vi muitos vídeos de parto. Já vi muito parto normal desrespeitoso, já vi muito parto normal absolutamente respeitoso, sem intervenções, na água, em casa. Já vi muito parto cesáreo terrível.
    Mas para o seu parto cesáreo eu não encontro um nome. Um parto que durou muitos dias. Um parto mais que respeitoso. Um parto incrível.
    Você pariu de uma maneira intensa que muita mulher que recebeu filho por parto vaginal não teve...
    Você pariu.
    Ela só saiu pela barriga...

    Parto cesáreo humanizado.
    Sei que você não gosta do termo. Mas assistir ao seu me convenceu de que ele existe...
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Obrigada, Pollyana.

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  7. Se quiser, leia o meu qualquer hora.

    http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2010/08/o-dia-em-que-clara-chegou-e-eu-nasci.html

    Grande beijo.

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  8. OI Polly, li seus relatos e fiquei muito emocionada.

    Vi em vc muita coisa minha e aprendi com a sua coragem e aceitação quando a vida impôs o desfecho. Achei muito feliz da sua parte exigir sua interação na cesárea, vc foi corajosa e determinada. Obrigada por compartilhar e me deixar te conhecer melhor.

    Vc é uma doula, desde já, muito atenciosa e verdadeira. Espero poder realizar meu sonho de parir, ao seu lado. Vc fez da sua luta a vitória de muitas mulheres, PARABÉNS pelo desprendimento, pela auto-análise que não te deixa parar e pelo carinho com as grávidas.
    Sei que o nascimento é uma dádiva inesquecível, mas sei da dor do "não parto"... vc é maravilhosa!

    beijos emocionados

    Priscila Freixinho

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  9. Relendo, revendo, pensando... Seus braços abertos quando a pediatra apressada leva Kyara são emocionantes... "Quero meu neném!" É... Tudo é por eles afinal...
    Tudo vale a pena, imensa alma, alma de "Pollyanna"! rs.
    Honrada por fazer parte. Beijosss

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  10. Ja li e reli não sei quantas vezes e tenho que repetir que lhe admiro demais Polly. Eu não conseguiria um decimo dessa historia. Beijos nos pes

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